terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Portfólio das disciplinas acadêmicas


Apenas um esbouço de portfólio acadêmico.
Deve ser adequado as normas da ABNT vigente.

Composição:

CAPA

APRESENTAÇÃO

ASSUNTO: distribuído por temas

CONSIDERAÇÃO FINAL

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA




UNIVAG – CENTRO UNIVERSITARIO 
GRUPO DE PRODUÇOES ACADÊMICAS DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE PEDAGOGIA




INCLUSÃO ESCOLAR



     Portfólio apresentado com fins de obtenção de créditos nas disciplinas de Educação 
Especial, Didática, Currículo, Psicologia da Aprendizagem e Prática de Ensino I.
Discente: Cristiane Bellini
Turma: PDN 06/2






VARZEA GRANDE/MT
Junho de 2007



Apresentação

Este Portfolio tem com objetivo, apresentar uma síntese reflexiva do conjunto de capítulos que compõe o estudo intitulado “Inclusão Escolar: o que é? Por quê? Como fazer?”, de autoria de Maria Teresa Eglér Mantoan Esta obra, indicada pelo corpo docente do 2º Semestre, na medida do possível, permeia aqui, neste texto, uma reflexão entre as disciplinas cursadas, a saber: Prática de Ensino I, Currículo, Educação Especial, Psicologia da Aprendizagem e Didática.
Para a composição deste texto, estão inclusas a bibliografia ofertada por cada uma das disciplinas cursadas, prática vivenciada em uma escola destinada a alunos com necessidades educativas especiais, além das anotações de sala-de-aula.

Inclusão Escolar através do olhar de Maria Teresa Eglér Mantoa

A obra “Inclusão Escolar”, de Maria Teresa Eglér Mantoan, divide-se em três capítulos.  No capítulo I, Inclusão Escolar: o que é? a autora aborda a crise de paradigmas e questiona a integração ou a inclusão de alunos na instituição escolar, “[...] de modo que possam acolher, indistintamente, todos os alunos, nos diferentes níveis de ensino.” 
No capítulo II, Inclusão Escolar: por quê? é estudado a identidade do aluno, questões legais e as mudanças a partir desse novo paradigma, à medida em que a escola necessita ter um aporte teórico-metodológico específico ao corpo docente com necessidades educativas especiais.  
No Capítulo III, Inclusão Escolar: como fazer? é apresentado o procedimento adequado para acontecer todo o processo de inclusão em uma sala-de-aula onde houver um corpo de alunos com necessidades educativas especiais.  A autora relaciona uma seqüência de ações, propostas por S. Gallo, que aponta: 
- o rompimento das fronteiras entre as disciplinas curriculares;
- a formação de redes de conhecimento e de significações, em contraposição aos currículos conteudistas, verdades prontas e acabadas, listas em programas escolares seriados;
- a integração de saberes decorrentes da transversalidade curricular e que se propõe ao consumo passivo de informações e de conhecimentos sem sentido;
- policompreensões da realidade;
- a descoberta, a inventividade e a autonomia do sujeito, na conquista do conhecimento;
- ambientes polissêmicos, favorecidos por temas de estudo que partem da realidade da identidade sociocultural dos alunos, contra toda a ênfase no primado do enunciado desencarnado e no conhecimento pelo conhecimento.
O ponto de partida para se ensinar a turma toda, sem diferenciar o ensino para cada aluno ou grupo de alunos, é entender que a diferenciação é feita pelo próprio aluno ao aprender, e não pelo professor ao ensinar! 

Uma reflexão interdisciplinar

Após a leitura e análise da obra de Mantoan, pode-se realizar uma discussão interdisciplinar, na medida em que se torna perceptível uma ligação com as disciplinas cursadas durante o segundo semestre do presente ano.
A função da escola é oferecer conhecimentos e através destes, o educando é capaz de propor mudanças no meio onde está inserido. Com o seu surgimento, as atitudes e as manifestações humanas apontam para uma quebra de paradigmas.  Conforme pensavam na Grécia Antiga, os paradigmas podem ser definidos como modelos abstratos que se materializam de modo imperfeito no mundo concreto. Uma crise de paradigmas é uma crise de concepção, de visão de mundo e quando as mudanças são mais radicais, há as chamadas revoluções científicas.
As revoluções científicas são quando os fundamentos sobre os quais a ciência se assenta caem por terra, sem que nem um pilar sustente-se daí por diante. 
A inclusão de novos conceitos implica mudanças desse paradigma educacional que vive a sociedade, com uma visão para o futuro, ainda que com um pé no passado.
Essa reviravolta exige, em nível institucional, a extinção das categorizações e das exposições excludentes.
Quando os professores, pais e a comunidade preocuparem-se mais ostensivamente com o ensino que está sendo oferecido às crianças no decorrer de sua escolaridade, pode-se, então, combater desde cedo os pensamentos subdivididos entre escola inclusiva e escola tradicional.  Como já foi dito, os passos têm de estar na mesma direção que o pensamento.
Os professores têm de retomar a liderança da escola, para exercer efetivamente a educação. Têm que combater a descrença e o pessimismo dos acomodados que pensam e acreditam que a educação é um poder que está ou deve continuar sob influência ou a mercê da política. Se o docente, principalmente, fizer tais indagações a alguns pais, como serão suas reações ou respostas?  Essas indagações apontariam: Os alunos do Ensino Fundamental estão organizados por série? Os alunos com necessidades educacionais especiais fazem parte do currículo elaborado pelo corpo pedagógico? Os livros didáticos que definem os saberes e a seqüência em que devem ser ensinados são adotados com esta preocupação? A escola está 
apta a receber todos os seus alunos com seus contextos históricos? O espaço físico está apto a receber ou adaptar-se a essas necessidades? São perguntas simples, mas de grande complexidade à maioria, pois a 
escola ainda não assumiu o verdadeiro papel de propor um horizonte de opções. O educando que tem um convívio com os mais sofisticados processos de comunicação, não encontra estímulos numa classe onde o educador utiliza métodos e processos de ensino incompatível com o progresso atual.

O aluno e o semestre: considerações finais

A leitura da obra de Mantoan, associada às disciplinas do semestre, proporcionou uma maior compreensão da vida escolar, especialmente no que tange aos procedimentos metodológicos direcionados aos alunos com necessidades educativas especiais.  A disciplina de Didática pode complementar-se, perfeitamente, com o suporte teórico proposto por Mantoan, cujas observações vão de encontro à elaboração de uma aula. 
A disciplina de Prática de Ensino I direcionou como ler o livro, entender sua estrutura escriturística, saber, principalmente, onde a autora quis levar seus leitores, conhecer sua proposta.
A disciplina Psicologia do Aprendizado oferece produtos cognitivos, auxiliando na construção de conceitos e princípios, produtos afetivos; auxilia a formação de atitudes e valores, produtos motores; que contribui na aquisição de hábitos e habilidades que possa ajudar a inserir o sujeito a escola e sociedade, “[...] as escolas de qualidades são espaços educativos de construção de personalidades humanas autônomas, críticas, espaços onde crianças e jovens aprendem a ser pessoas. Nesses ambientes educativos ensinam-se os alunos a valorizar a diferença pela convivência com os seus pares, pelo exemplo dos professores, pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima socioafetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar.” A coerência de um currículo dá-nos uma visão da direção.  A disciplina de currículo contribui com o ajuste das disciplinas o que estudar e como estudar e reorganizar as ações dos projetos políticos pedagógicos. “[...] Um currículo de ensino deve levar em conta: uma linha filosófica; uma fundamentação psicológica (clientela à qual se destina); uma orientação didático-pedagógica; conteúdos mínimos a serem selecionados.”  Nesse sentido, seguindo Sêneca (4 d.C(?) – 65 d.C.), filósofo romano,  “Não há vento favorável para quem não sabe aonde vai”. A Educação Especial contribuiu com uma porcentagem significativa para que se entenda a necessidade de uma escola inclusiva. A parti de Paracelsos começa a mudar a visão em relação aos deficientes. “[...] Os alunos com deficiência constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos. [...] Essas escolas são realmente abertas às diferenças e capazes de ensinar a turma toda.”   As atitudes mais importantes não são produzidas de um dia para outro,exige muita dedicação e coerência com o que está produzindo para inserí-lo ao meio a influência  dessas idéias.



Referências Bibliográficas


MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar. O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.

ROCHA, Cecília. Pelos caminhos da evangelização. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2006, p.